Nessa época mais fria do ano é comum que aumente a incidência de dor de dente entre as pessoas. Isso acontece porque a boca tem temperatura equivalente a do corpo humano, entre 36°C e 37°C, enquanto a temperatura do ambiente costuma se muito menor durante o inverno.
Dentes com a dentina exposta por desgaste, cárie ou qualquer tipo de trauma oral apresentam terminações nervosas mais suscetíveis a estimulos de modo geral, inclusive os que causam dor. Por isso, a inversão térmica gerada pela grande diferença entre temperatura interna e externa afeta significativamente os dentes que se encontram nas condições citadas.
Outra característica do inverno que interfere diretamente na saúde bucal é a alta incidência de gripes e resfriados, duas doenças virais que podem ser transmitidas pela boca e tem o ressecamento da cavidade oral como um de seus sintomas. Para prevenir a contaminação, recomenda-se a não compartilhar escovas de dente e batons, e manter sempre uma higienização bucal adequada.
A sinusite também é uma doença muito comum nessa época do ano. Essa inflamação afeta os seios paranasais que, entre outros, abrangem o seio maxilar, onde se inserem as raízes dos dentes molares e pré-molares, que são afetadas sempre que a sinusite se manifesta, provocando um incomodo parecido com a dor de dentes típica.
Durante o inverno, também aumenta o consumo de bebidas como chá quente, chocolate quente, café e vinho. Esses produtos são altamente pigmentados, e seu consumo estão diretamente associado ao amarelamento dos dentes, um problema que não traz repercussões clinicas, mas são capazes de causar grande desconforto estático.
Para quem não abre mão do prazer que essas bebidas tem de proporcionar, a dica para evitar o escurecimento dentário é escovar os dentes ou, ao menos, enxaguar a boca logo após seu consumo.
Dra. Juliana de Sequeira. CROSP 112854 Fone: (11) 2293.0813 / (11) 99601.7587 – Whatsapp